29 de nov. de 2010

Manual do Pentateuco - Victor P. Hamilton


Shalom Leitores,

A indicação literária que quero fazer hoje, é destinada mais a estudantes de teologia, porém não restringe somente a nós. Muitos curiosos e adeptos de uma boa leitura estão convidados a deliciar-se nesta boa leitura!

"Manual do Pentateuco" é um livro escrito pelo Rev. Victor Hamilton que, com muita meticulosidade e atenção equilibrada a todos os cinco primeiros livros das Sagradas Escrituras, transmite a nós, leitores, dados importantes e muitas bibliografias úteis e atualizadas, informando ainda diversos pontos de vistas de renomados escritores teológicos.

A obra não é apenas um ensaio de conteúdos bíblicos, mas oferece também resumos concisos e profundos, com articulações de estudos modernos sobre o Pentateuco. O formato é agradável e com muitas subseções que orientam a leitura.

O livro é altamente confiável em termos doutrinários e muito interessante de ser lido. Vale a pena.

Adquira já o seu:

Ana Claudia de Souza

24 de nov. de 2010

A Arte Expositiva de João Calvino


João Calvino atuou como líder da Reforma Protestante, teólogo, professor, comentador das Escrituras, e fez muitas outras coisas. Entretanto, conforme argumenta o Dr. Steven J. Lawson, o reformador genebrino era, acima de tudo, um pregador. A principal ocupação de Calvino era aquela que foi ordenada ao ministro: proclamar a palavra de Deus para ensinar, repreender, exortar e corrigir, e foi a esta função que ele se dedicou durante seus vinte e cinco anos como pastor em Genebra, na Suíça.

Em A Arte Expositiva de João Calvino, o autor estuda o comprometimento, as práticas e as técnicas que tornaram Calvino um pregador tão eficiente. Steven habilmente nos presenteia com trinta e dois princípios que fizeram de Calvino o melhor pregador da Reforma Protestante.

Ninguém que lê este livro deixa de perceber o quanto somos devedores ao ‘Reformador de Genebra’. Lawson consultou as melhores fontes de informações da atualidade e extraiu os principais aspectos da pregação do reformador. Para reforçar seus argumentos, Steven oferece exemplos de sermões do próprio Calvino, comentários sobre seus escritos e citações dos estudiosos da Reforma.

A Arte Expositiva de João Calvino contém muitas riquezas bíblicas e teocêntricas, bem como sugestões práticas para pregadores iniciantes (como eu) e também aos mais experientes. Steven Lawson fornece um verdadeiro curso de homilética prática. No final, os pastores e pregadores da atualidade são convocados a seguirem o exemplo de Calvino quanto ao zelo na pregação da Palavra.

20 de nov. de 2010

A Fuga

Nos meus tempos de adolescência (parece que foi ontem, rsrrsrs), enquanto passeava entre as estantes do escritório do Pb. Manoel Canuto, lá na CLIRE (Centro de Literatura Reformada), em Recife, dei de cara com o livro “A Fuga”, de A. Van der Jagt, traduzido e divulgado pelo Projeto Os Puritanos. Li a sinopse e não resisti... tratei logo de adquirir um.

Quando cheguei à casa de meu avô paterno, que na época já passava de seus 90 anos, encontrei o mesmo livro na prateleira de sua estante. Achei engraçado que um livro ‘infantil’ estivesse ali. Vovô olhou pra mim, sorriu e disse: “esse livro é muito bom! Já li 6 vezes”. Corri pra casa e fui ler o meu, rsrsrs. Descobri que é um livro para todas as idades!

O livro narra a história, baseada em fatos reais, de três huguenotes fugindo à perseguição na França. Huguenotes... assim eram chamados os militantes da Reforma Protestante naquele país (no séc. XVII). Os adolescentes (dois irmãos separados na infância com a morte dos pais e mais um amigo que encontraram pelo caminho) fogem rumo à Holanda num espírito destemido e disposto a passar por todos os obstáculos que viessem, contanto que pudessem louvar a Deus com liberdade cristã.

Os cristãos, no Brasil, estão na iminência de passar por várias perseguições (ou já estamos passando?) e a nossa fé será duramente testada. Creio que histórias como a de John, Camille e Manette servirão de encorajamento para muitas crianças, jovens e velhos que desejarem seguir Cristo até a morte, se preciso for, “como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.36,37).

Onde adquirir: aqui

19 de nov. de 2010

[Manifesto] UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 LINK http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

Portal da Igreja Presbiteriana do Brasil
www.ipb.org.br

17 de nov. de 2010

Lei e Graça – Mauro Meister

Shalom! Leitores,

Hoje, quero indicar-lhes um livro que poderá esclarecer-lhes umas verdades que, às vezes por ignorância, não as conhecemos, levando-nos, assim, a cair no erro da heresia. Nesse caso, especificamente, refiro-me à uma antiga heresia chamada antinomismo, que é a negação da lei em função da graça.

Para muitos cristãos modernos, é muito difícil a associação “Lei e Graça” nos dois testamentos que dividem a Bíblia Sagrada. O autor Rev. Mauro Meister, pastor reformado, afirma que, em pesquisas feitas com estudantes de seminários e alunos de escola bíblica, é eminente a errônea relação: Lei para o Antigo Testamento e Graça para o Novo Testamento.

Mas, como corrigir esse aparente paradoxo? Como corrigir essa visão distorcida?
É com essa preocupação de ajudá-los a retificar esse possível erro em vossas crenças, que lhes encorajo a, cuidadosamente, ler esta importante obra.

“As implicações da forma como entendemos a relação entre lei e graça vão muito além do aspecto puramente intelectual. Esse entendimento vai, na verdade, determinar toda a forma como alguém enxerga a vida cristã e que tipo de ética esse cristão irá assumir em sua caminhada.”

ADQUIRA O SEU: http://www.erdos.com.br/detalhe_pro2.php?id=6630

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).

10 de nov. de 2010

A Mortificação do Pecado - John Owen

Quando o Celso me convidou para fazer parte desse blog, pensei ter sido um engano. “Celso, gosto de ler, mas não sou um leitor exemplar e muito menos um bom crítico ou escritor”, disse a ele. Ele respondeu: “Mas por que não escrever sobre o que gosta e estimular a si mesmo e a outros a lerem mais?”

Ele tinha razão. E esse é o meu objetivo. Espero, de alguma maneira, ajudar leitores irregulares como eu a lerem mais e melhor.

Qual o livro mais importante que li? Apesar de não entrar na categoria de um livro comum, a Bíblia, obviamente, me veio à mente. E não só na minha, mas na dos outros autores deste blog também, e, por isso, o primeiro texto é sobre ela. O segundo mais importante que li foi “O Peregrino”, mas este também já possuía uma recomendação aqui. Então aí vai uma recomendação do terceiro livro mais importante que já li.

Começo pelo autor: John Owen. Considerado por muitos o mais importante teólogo de língua inglesa. Colocam-no assim próximo a homens como Agostinho, Calvino e Lutero. Mas alguém poderia se perguntar: “Por que eu deveria ler um teólogo puritano que morreu há mais de 300 anos?

Vou responder com um trecho do livro:

“Suponhamos que alguém seja cristão verdadeiro, porém encontre dentro de si um pecado poderoso, que o faça cativo de sua lei pecaminosa, consuma-lhe o coração com angústia, confunda-lhes os pensamentos, enfraqueça a alma no tocante aos deveres da comunhão com Deus, perturbe-lhe a paz, quem sabe lhe macule a consciência e o exponha ao endurecimento mediante o engano do pecado. O que deve fazer esse indivíduo? Que procedimento adotar, e nele insistir, para a mortificação desse pecado, dessa concupiscência, perturbação ou corrupção?” (OWEN, John. A Mortificação do Pecado, Ed. Vida, p.16)

Quer saber a resposta? Então leia! Como você pode ver ele é, além de tudo, prático. Talvez por ser também um pastor. Quando li esse trecho pensei: “tenho que ler esse livro, tenho que divulgá-lo”. Foi o que fiz, comprei cópias para mim e para amigos que, assim como eu, estavam ansiosos por algo substancial, bíblico e prático que os ajudassem a não apenas lutar contra o pecado, mas a matá-lo! Não nos arrependemos! Recomendamos!

Agora o leitor deve ir com paciência, pois irá encontrar um estilo de escrita diferente, talvez não tão leve quanto a maioria dos escritos atuais. Mas pode ter certeza que ao se esforçar para escavar nessa mina, vai poder encontrar muitos diamantes.

Você pode comprá-lo pela Editora Vida . Existe também a versão da Editora PES que publicou juntamente com a obra sobre Tentação.

6 de nov. de 2010

Calvinismo - As Antigas Doutrinas da Graça

O famoso evangelista batista Charles H. Spurgeon, viveu em em uma época semelhante a nossa, onde prevaleceu uma insatisfação para com o calvinismo, não hesitava em declarar que não concebia pregação do evangelho que não fosse calvinista:

"Minha opinião pessoal é que não há pregação de Cristo e este crucificado, a menos que se pregue aquilo que atualmente se chama calvinismo. É cognome chamar isso de calvinismo; pois o calvinismo é o evangelho e nada mais. Não creio que possamos pregar o evangelho... a menos que preguemos a soberania de Deus em sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo, imutável, eterno, inalterável e conquistador de Jeová; como também não penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular do seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem depois de haverem sido chamados".

Que sistema teológico é este que ficou conhecido pelo nome do grande reformador francês do séc. XVI? Qual é a essência do calvinismo? Quais as verdades distintivas do calvinismo como sistema doutrinário?

Paulo Anglada responde a estas questões de uma forma simples e clara, afirmando que o calvinismo é o evangelho dos grandes pregadores do passado como Agostinho, Lutero, Calvino, John Knox, Tyndale, Latimer, os puritanos, Jonathan Edwards, Whitefield, Newton, Spurgeon, J. C. Ryle, Martyn Lloyd-Jones, Packer e os grandes missionários como John Patton, David Brainerd, David Livingstone, William Carrey e tantos outros.

Este livro aborda temas centrais da doutrina calvinista, como os cinco pontos do calvinismo, a relação entre calvinismo e evangelismo e as implicações práticas do calvinismo na vida cristã.

É necessário ressaltar em nossos dias a importância das antigas doutrinas da graça. Elas podem produzir grande bem. É uma pena que essas doutrinas tenham sido largamente abandonadas. Precisamos considerá-las melhor, precisamos estudá-las mais profundamente, crer firmemente nelas e pregá-las com convicção, ousadia, sinceridade e graça, para o bem da Igreja, para a conversão dos perdidos e para a glória do nosso Deus.

Ao SENHOR pertençe a salvação! (Jonas 2.9)

Loja virtual da Editora Os Puritanos: http://www.puritanos.com.br/

3 de nov. de 2010

MULHERES FIÉIS E SEU DEUS MARAVILHOSO

Queridos Leitores,

Dando seguimento à sugestão de biografias cristãs para vocês, hoje trago um excelente livro contendo biografia de cinco mulheres cristãs: “Mulheres Fiéis e Seu Deus Maravilhoso”.

O livro foi escrito pela Sra. Noël Piper, que é esposa do Sr. John Piper (grande pregador reformado da atualidade). Trata das histórias de Sarah Edwards, Lilian Trotter, Gladus Aylward, Ester Ahn Kim e Helen Roseveare.

Se você é uma leitora, certamente irá se identificar com alguma dessas cinco mulheres, ou com todas, principalmente se possui uma vida de incessante busca por fazer a vontade de Deus. Um exemplo disso ocorreu quando eu li o livro. Emocionei-me em perceber que, diante da nossa imperfeição em servir a Deus, mesmo assim Ele cuidadosamente aperfeiçoa nossa vida em santificação. Ele cuidou daquelas mulheres e continua cuidando de cada um de nós, hoje.

E se você é um leitor, poderá compreender um pouco da mente da mulher cristã, que trilha prosseguindo para o alvo (é a deixa, inclusive, para conhecer um pouco do mundo feminino que a maioria dos homens costumam achar complexo, rsrsrs).

Com capítulos pequenos e leitura dinâmica, o livro enfatiza a cada crente, de forma prática, aquilo que Jesus afirmou em Mateus 16.24: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”.

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