25 de abr. de 2012

Sexo não é o problema (Lascívia, sim) - Joshua Harris


Se você tem acompanhado há algum tempo nosso blog, já deve ter visto uma pesquisa assustadora que publicamos: “O JOVEM CRISTÃO E O SEXO”.

Já se tornou um clichê mas eu tenho que falar: estamos em um mundo saturado pela lascívia (desejos sexuais pecaminosos). Tudo ao nosso redor nos estimula à impureza sexual. A televisão, a internet, as conversas na escola ou no trabalho e até livros fazem com que o assunto do sexo e relacionamento romântico esteja constantemente em nossas mentes. Hoje a rádio CBN divulgou que a música "Ai se eu te pego" de Michel Teló alcançou a Top Billboard.

O sexo e a sexualidade não são errados, nem nossos inimigos. O problema é a lascívia.

Não sei você, mas desde minha adolescencia tenho lutado contra a lascívia. Às vezes parece ser uma batalha que nunca vai terminar ou que está perdida. Para meu consolo sei que não estou sozinho. Sempre que converso com um jovem crente sobre isso, vejo a mesma luta. E não pense que tudo vai ser resolvido com o casamento.

Esse é um problema óbvio para os rapazes, mas tenho ouvido que as moças, embora de maneira diferente, também sofrem com o problema da lascívia. Esse livro pode ser útil para vocês também, moças.

Vocês que têm lido Joshua Harris, já devem ter percebido a sua capacidade de expor um ensinamento de maneira muito prática e fácil de entender. Esse livro não é diferente. Além disso, ele dá ao mesmo tempo base bíblica muito sólida.

O livro é divido em 3 partes. Na primeira ele dá o fundamento bíblico para a vitória contra a lascívia. Vai responder perguntas como:

- “Por que parece que não consigo vencer a lascívia?

- “Onde encontrar forças para mudar?”

Na seção seguinte, ele oferece estratégias práticas de curto prazo, além de tratar da diferença entre rapazes e moças nesse pecado, por exemplo. Por último ele vai expor estratégias para longo prazo.

Não brinque com a lascívia, meu amigo, minha amiga. John Owen disse em seu livro “Mortificação do pecado”: "Se você não estiver continuamente matando o pecado, ele estará continuamente matando você."

Esse livro tem me ajudado grandemente e por isso recomendo muito!

O livro pode ser adquirido no site da própria editora Cultura Cristã.

Confira também outros livros de Joshua Harris no nosso blog:

Eu disse adeus ao namoro” ( O que não se deve fazer em um relacionamento)
Garoto encontra garota” ( O que se deve fazer em um relacionamento)
"Cave mais fundo" (Teologia na prática!)

18 de abr. de 2012

O Estranho no caminho de Emaús - John R. Cross


Shalom baluarteiros, como estão?

Alguém, por suas práticas ou mensagens cristãs, já foi rotulado de estranho? Creio que este termo deveria ser característica de cada um que diz servir a Deus. Afinal, nosso pensar e atitudes devem ser diferentes e direcionados para glorificar e agradar a um Deus que vive!

Certa vez um grande teólogo, Agostinho, disse a seguinte frase: "Amo a Deus e amo o mundo". Muitos o condenaram, pois consideraram tal sentença uma heresia, impossível de ser praticada, mas, digo-lhes que isso é possível. Como?

Ora, analisemos pelo fato de que, se uma pessoa ama verdadeiramente a seu Deus, como prescrito nas escrituras (honrando-o, servindo-o, colocando-o em primeiro lugar na sua vida etc), esta pessoa não irá olhar para o mundo com a mesma "maldade" que muitos veem, nem irá praticar coisas errôneas como as demais. Ela irá amar o mundo e os que estão nele com o amor que o Mestre mandou: "Amar o próximo como a ti mesmo." É claro que será considerado um estranho.

O livro indicado, O Estranho no caminho de Emaús, mostra a história de um Homem que, no caminho de Emaús, trouxe uma mensagem diferente. Ele amava a Deus e era de fato um estranho no meio de muitos. "Em seu nome, travaram-se guerras, escândalos, políticas foram forjadas e reformuladas, tudo por causa da mensagem que trouxera." (John Cross)

Muitos teólogos o insultaram, outros defenderam suas práticas, os céticos e liberais também o fizeram, tudo por causa de sua palavra. Já deu pra perceber a que estranho este livro faz menção?

Esta obra explica os principais temas da Bíblia. De maneira clara e lógica, o autor John Cross une o texto em um grande drama universal, olhando da perspectiva daqueles que experimentaram a história enquanto ela se desenrolava. É uma ótima leitura para crentes e não crentes.

Ao terminar esta leitura, talvez você creia ainda mais "No livro" como nunca antes, ou talvez sua decisão seja oposta. O autor deixa essa decisão a sua escolha. E com certeza irá descobrir quem é O Estranho, e porque os que O imitam tem atitudes estranhas.

Baixe o ebook autorizado no link: http://www.goodseed.com/products/str-ptg-book-ebook/

Boa Leitura!!!

12 de abr. de 2012

Celebração do Matrimônio - Edith Schaeffer


Dando seguimento às nossas indicações de boas leituras para aqueles que desejam crescer em santificação, hoje eu quero sugerir mais um daqueles livros sobre família que tanto gosto.
Celebração do Matrimônio foi escrito por Edith Schaeffer, esposa do tão conhecido Francis Schaeffer, que é o fundador do L’Abri, um centro de estudos internacional (com franquia em Belo Horizonte), dedicado à demonstração da realidade de Deus e da imagem humana.
O livro da Edith narra um pouco de seu casamento com o Schaeffer, desde suas virtudes até suas dificuldades de relacionamento. É interessante não só para desmitificar a idéia de casamento como conto de fadas, mas também para mostrar, por outro lado, que mesmo que sejamos sujeitos a falhas no relacionamento, somos dotados da capacidade de perdoar e de nos corrigirmos naquilo que estamos errando.
Confesso a vocês que na época que li o livro da Edith, estava lendo um outro do Schaeffer que indicarei posteriormente e não estava compreendendo muita coisa. Quando vi a narrativa do Celebração do Matrimônio e tantas leituras da pessoa do Schaeffer, ao retornar minha leitura anterior, comecei a compreendê-lo melhor, parecia até que estava ouvindo a voz dele lendo para mim.
Recomendo muito a leitura do livro indicado hoje, não somente para os casados, mas também para os solteiros, para o crescimento na perspectiva correta do casamento e para promoção da glória de Deus em todos os relacionamentos que vocês tiverem.
Forte abraço, Anninha.
Adquira aqui

5 de abr. de 2012

Morte que traz vida

Por que e pra que comemoramos a Páscoa?

A Páscoa é uma comemoração cristã estabelecida desde os tempos do Antigo Testamento, quando ainda nem se conhecia o Cristo. Desde o pecado original, o Senhor mostrou ser necessário derramamento de sangue para que nosso pecado fosse coberto. Quando Adão e Eva, após desobedecerem a Deus, viram que estavam nus, o Senhor fez para eles vestimentas de pele. Ora, algum animal foi morto para que se aproveitasse sua pele. 

A Páscoa em si foi estabelecida no lindo capítulo 12 de Êxodo. O povo hebreu estava escravizado no Egito, e Deus ordenou que ele fosse liberto de seu cativeiro. Como o coração de faraó foi endurecido e ele não permitiu a saída dos hebreus, Deus mandou 10 pragas sobre o Egito a fim de mostrar ao povo o poder do Grande Eu Sou. A décima praga (morte dos primogênitos) trouxe a simbologia da Páscoa: Aqueles que verdadeiramente confiassem em Deus para sua libertação deveriam matar um cordeiro sem defeito e usar seu sangue para passar nos umbrais e na verga das portas de sua casa. Deveriam também fazer um jantar com a carne assada desse cordeiro, ervas amargas e pães sem fermento (versos 7 e 8) e comer prontos para a partida: pés calçados, lombos cingidos e cajado na mão. A meia-noite, o Espírito do Senhor passaria pela cidade. As casas que tivessem suas portas marcadas pelo sangue do cordeiro ficariam imunes à praga (vs. 13), mas naquelas em que não fosse encontrado esse sinal de confiança no Senhor, seus primogênitos morreriam (desde os primogênitos dos filhos até dos animais).

Fico imaginando como estaria o coração das crianças e jovens naquela noite. Muitos devem ter perguntado a seus pais, várias vezes ao dia, se já haviam passado o sangue do cordeiro em sua porta. Quanta ansiedade! Visto que faraó não cria em Deus, dá pra deduzir que ele não selou sua casa com sangue, e obviamente, seu filho mais velho morreu. Na verdade, a Bíblia diz que não havia casa egípcia sem mortos (vs. 30). Até os dias de hoje, anualmente os judeus procuram comemorar a Páscoa do mesmo modo: cordeiro, pães asmos, ervas amargas, sangue... para lembrar de quando foram libertos da escravidão do Egito.

Nós cristãos, que cremos ser Jesus o Messias tão aguardado, não fazemos sacrifícios de animais por nossos pecados, pois o derramamento do sangue de Cristo é eterno e substitui o ritual de matança animal (Hebreus 10). Porém, nós também comemoramos nossa libertação do Egito, do mundo, do pecado. Nossa vida está selada pelo sangue do cordeiro, Jesus Cristo, que tira o pecado do mundo (João 1:29). Assim, a morte não passa mais pela nossa vida e podemos viver eternamente ao lado do Senhor, visto que Ele mesmo não permaneceu morto, mas ressuscitou ao terceiro dia. Esse é o domingo de páscoa.

Deus estabeleceu duas ordenanças à igreja: O batismo e a celebração da ceia do Senhor. No batismo, mostramos que nos identificamos com a morte e ressurreição de Cristo. E a santa ceia é a nossa "Páscoa fora de época", visto que sua razão de existir é recordar a morte de Jesus através da simbologia do pão e do vinho, e em consequência, sua ressurreição (I Coríntios 11:26). Em muitas igrejas, em algum momento da cerimônia, os crentes declamam frases como "Maranata!" ou "Vem logo, Senhor Jesus!" Pois, na volta de Cristo, os corações marcados pelo sangue do cordeiro, aqueles que tiverem sido selados pelo Santo Espírito serão identificados por Jesus e levados para viver eternamente com Ele (Efésios 1:13-14). Oh, que grande esperança! 

Infelizmente, hoje, elementos originais da Páscoa como o pão asmo, a cruz, o túmulo, o vinho e o cordeiro foram substituídos por chocolate, pão de coco e peixe. O brilho do precioso sangue de Jesus foi obscurecido por montanhas de ovos doces em embalagens festivas. E a Sua vitoriosa ressurreição ofuscada por comemorações onde exaltam coelhinhos. Sim, nós também gostamos de chocolates, mas dói no coração a predominância desses elementos que nada têm a ver com a Páscoa original.

Que o velho fermento seja lançado fora e a nossa identificação seja com Jesus (I Coríntios 5:7). Desejamos a todos uma excelente Páscoa, com seus corações agradecidos e voltados a Deus. Lembrando de Sua morte e ressurreição e do dia em que fomos escolhidos, encontrados por Jesus e lavados por Seu sangue. Pois somente esse fato tornou possível nossa salvação e a genuína comemoração pascal.

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