Já sabia que o livro não era boa
coisa, mas a princípio pensei: “Pelo menos o brasileiro está lendo mais”. Mas a
cada dia da semana via mais e mais livros, fui numa loja muito simpática da
Paulista, a FNAC e tinha uma pilha desses.
Fiquei curioso para saber o porquê
do sucesso. Li algumas críticas pela internet. Bem... se explicou fácil, e me
arrependi de ter pensando que era lucro ver o povo lendo.
A humanidade tem se especializado
em destruir os princípios cristãos. Isso é algo muito obvio, e não surpreende
ninguém, mas o que tem me surpreendido é que caminha para destruir a razão e a
arte. A razão porque trata de verdadeiro ou falso, e as pessoas tem aversão à
verdade. A arte porque o conceito do belo foi substituído por qualquer coisa
que transgrida o conceito original. Participei um dia da Bienal de artes, e nada
daquilo fazia sentido pra mim. Achei-me muito ignorante a princípio, mas na
verdade, essa é a ideia de arte hoje, não fazer sentido.
Um livro é uma arte também. O
sentido das palavras forma um mundo de ideias. E se ao ler eu entro no mundo do
escritor, que mundo é o mundo de E. L. James (escritora de “50 tons de cinza”)?
Um livro transforma uma pessoa, para bem e para mal também.
Um romance é uma arte, porque
existe beleza no romance, mas a obra de James não é um romance, não é baseado
na beleza, antes na transgressão aos bons costumes e os princípios cristãos, e infelizmente,
tem infestado a mente de muitas mulheres.
É tempo de meditar: “Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se
desviam; não se me pegará a mim.” - Salmos 101:3