O tema é urgente para os
professores, coordenadores, diretores, enfim, qualquer um que lide com educação
neste país e professe a fé cristã. E, embora o livro use alguns termos técnicos
da Pedagogia, seria ideal que os pais também se interessassem por este título.
Nada que uma pesquisa no google não esclareça com nível suficiente alguns
conceitos que você talvez não conheça.
Os números alarmantes das mais
diversas formas de avaliação no país, não é apenas causa social/econômica. Não
é apenas uma questão de investimentos público. É claro que isto também conta,
mas no caule do tronco há um problema central que este livro tratará com
profundidade. Problema responsável diretamente por números como este:
• 61% dos alunos do 5º ano não
conseguem interpretar textos simples. 60% dos alunos do 9º ano não interpretam
textos dissertativos.
• 65% dos alunos do 5º ano não
dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de
porcentagem.
Solano Portela faz uma abordagem
dos resultados do Construtivismo na educação brasileira. Esta teoria pedagógica
é largamente utilizada no sistema de ensino brasileiro de escolas públicas e
privadas. É também inquestionável nas faculdades de pedagogia, pregado como se
fosse modelo único e ideal, causando um verdadeiro paradoxo entre a teoria da
faculdade e a realidade na sala de aula.
Entre seus males, o
construtivismo tem desassociado as disciplinas uma das outras, principalmente
da filosofia. Qual é o grande mal de adquirir conhecimento sem vínculo com a
filosofia? Nossa filosofia, baseada na cosmovisão cristã entra em choque com a
ciência, e causa uma verdadeira confusão no entendimento da criança. Deus está
ausente em tudo o que ela aprende sobre física, biologia história. Logo o Deus
está na igreja, mas não rege o mundo que ela conhece na escola.
Solano chama a atenção para o
modo como nos comportamos quanto a isso. No geral, os cristãos fazem
naturalmente essa divisão: Escola x Igreja. Ocorre que não deveriam ser agentes
de disputa. O que falta mesmo é esta cosmovisão cristã permeando as disciplinas
nas escolas. E, quanto à igreja, não ser passiva quanto a métodos, como o
construtivismo, que tem sido base inclusive de escolas tidas por cristãs.
Afinal, para ser uma “Escola Cristã” não basta ter aula de religião, não basta
ter um versículo bíblico na lousa ou fazer uma oração para iniciar a aula. A
proposta de Solano é uma pedagogia redentiva. Uma revolução no ensino? Nenhum
esforço que não valha a pena pela boa educação dos nossos filhos, por uma
ciência saudável sem conflito com o Criador de todas as coisas.
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Agradeço a gentil resenha. Eu já a havia lido há 3 anos, mas esqueci de agradecer. Deus os abençoe.
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