9 de mar. de 2011

O CAMINHO DA FELICIDADE – JOHN MACARTHUR JR.

Embora já estivesse no meu cronograma publicar sobre este livro, percebi que ele veio muito a calhar, tendo em vista as festividades do Carnaval. Se você ligar a TV ou entrar em qualquer site de notícias, encontrará várias fisionomias com sorrisos largos, pulando e esbanjando alegria. Pensei comigo: o carnaval deve ser o ápice da alegria terrestre.

Mas obviamente, você sendo um cristão, não concordará com essa afirmação. Os cristãos não vêem o carnaval como fonte de alegria, pelo contrário, têm muita aversão. Mas isso não significa que, num plano geral, a nossa idéia de “felicidade” seja muito diferente do mundo.

Houve uma época em que se falava muito do American Life Way (resumidamente, é o estilo de vida americano, adeptos da liberdade e da busca pela felicidade). Havia uma inveja mundial pelo padrão de vida dos americanos. Será esta a felicidade que os cristãos devem buscar?

Antes de mencionar as idéias de MacArthur, quero tentar esvaziar essa idéia de “felicidade terrestre”. Deus nunca prometeu uma felicidade celestial a um governo de Estado. Não se encontrará nos mapas físicos. A felicidade terrestre não passa de uma bolha. Por falar em bolha, lembre-se das crises que o mundo econômico passou. As crises vieram sempre depois de momentos de euforia do mercado, a alegria dos mercadores e consumidores.

Esses momentos de euforias foram as bolhas que levaram a Crack da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, e a quebra de grandes bancos em 2008. O ano de 1930 ficou conhecido como a grande Depressão.

Tudo bem! Mas do que se trata a felicidade neste livro de Jonh MacArthur? Trata-se das próprias palavras de Jesus Cristo em Mateus 5:3-12. Jesus oferece um tipo de “felicidade” que nos parece absurdo, porque já temos um pré-conceito do que é felicidade.

Como encontrá-la? MacArthur sabiamente escreve o que deveria ser óbvio: Você compra um carro e para entendê-lo, lê o manual. O escritor de um livro o compreende melhor do que o leitor. Sendo assim, se alguém busca algo e não encontra, deveria recorrer ao seu próprio criador para entender.

Como poderia ser bem aventurado alguém com as descrições de Mateus 5? Eu prefiro não entrar no mérito desta questão e instigá-lo a ler este brilhante livro. Mas acrescentarei algo pessoal sobre felicidade do ponto de vista deste texto: bens materiais e dinheiro não são a causa de um sentimento de realização do homem. Se alguém sentir isto, é certo que logo passa.

O sentimento de plenitude mais adequado para o homem bem-aventurado é aquele que Pedro sentiu no monte da transfiguração “E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias” (Mateus 17.4). É incrível o estado de satisfação de Pedro. Ele não recebeu nada ali, não ganhou coroa nem bens, ele estava ali na presença de alguém especial, e isto o satisfez sobremaneira. Vem-me a mente a letra de uma música que gosto muito:

“O céu é aqui, se eu me ajoelho para orar
O céu é aqui, se eu aprendi a perdoar
O céu é Jesus, e, onde Ele estiver, o céu será ali.”

A felicidade não foi feita para um futuro, mas talvez devamos ajustar o foco para tê-la com intensidade de modo que o Senhor se agrade de nós. Tenho certeza que este livro te guiará para as respostas certas. Boa leitura.

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